PUBLICADO POR Agência Evidence | 12 de junho de 2023 |
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A pandemia do COVID-19 e o novo surto da gripe influenza estão deixando muitas pessoas confusas
na identificação dos casos, por se tratarem de doenças que afetam o sistema respiratório com
sintomas semelhantes.

Os novos casos de gripe são causados por uma infecção do vírus H3N2, que é um subtipo da
influenza A. Os casos estão se espalhando por todo o Brasil causando aumento nos números de
hospitalizações.

E ao mesmo que este vírus é disseminado, ainda se vive a pandemia do COVID-19 e com as novas
variantes em circulação. E para diferenciar uma doença da outra é necessário conhecer os sintomas.

Sintomas do COVID-19
Os sintomas mais comuns que os infectados apresentam são febre, tosse seca, cansaço e perda do
paladar ou do olfato. Mas com o surgimento das variantes como a delta e ômicron, os sintomas
clássicos sofreram algumas mudanças.

A variante delta, descoberta na Índia em outubro de 2020, e que se espalhou pelo mundo e teve
aumento de casos no Brasil em 2021, possuem os sintomas mais comuns da doença como febre,
tosse persistente, coriza, espirros e dor de cabeça e garganta.

Já as infecções pela variante ômicron, descoberta na África do sul em novembro, demonstraram
outro quadro sintomático. 0s pacientes infectados pela ômicron apresentavam sintomas como dores
pelo corpo, dor de cabeça, dor de garganta e, sobretudo, um cansaço extremo que não existe no
variante delta.

Sintomas da gripe
Os sintomas conhecidos da gripe são febre súbita, tosse seca, dor de cabeça, dores musculares e
articulares, mal-estar, dor de garganta e coriza. A tosse nestes casos podem ser fortes e durar duas
ou mais semanas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
No caso do H3N2, os sintomas são os mesmos, mas com potencial de causar síndrome respiratória
aguda grave (SRAG).

Neste caso, o surto é considerado fora de época e é consequência do relaxamento das medidas
protetivas seguidas até então como prevenção da pandemia do COVID-19, como o uso de máscaras,
aglomeração e o uso do álcool em gel, medidas que antes protegiam essas e outras doenças virais.
Porém, em todos os casos e diante do aparecimento de qualquer tipo de sintoma é necessário
procurar um médico para fazer o diagnóstico e tratar de forma correta e eficaz.

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