
A policitemia é uma condição médica caracterizada por um aumento anormal na quantidade de células vermelhas do sangue, também conhecidas como eritrócitos. Isso pode resultar em um aumento da viscosidade do sangue, dificultando seu fluxo adequado pelos vasos sanguíneos. Existem duas formas principais de policitemia: policitemia vera e policitemia secundária.
Os sintomas da policitemia podem variar de leves a graves e podem incluir fadiga, fraqueza, dor de cabeça, tontura, visão turva, coceira na pele, sensação de calor, sudorese excessiva, dor abdominal, entre outros.
Além disso, pessoas com policitemia vera podem apresentar sangramento anormal, como sangramento nasal frequente ou sangramento gengival.
Para diagnosticar a policitemia, são necessários exames de sangue específicos, como hemograma completo, para avaliar os níveis de hemoglobina, hematócrito e contagem de células vermelhas do sangue.
Outros exames podem ser solicitados, como dosagem de eritropoietina, que ajuda a distinguir entre policitemia vera e policitemia secundária.
O tratamento da policitemia depende do tipo e da gravidade da condição. Na policitemia vera, o objetivo principal é controlar a produção excessiva de células vermelhas do sangue. Isso geralmente é feito por meio da terapia de flebotomia, que envolve a retirada de uma quantidade controlada de sangue em intervalos regulares para reduzir o volume sanguíneo e diminuir a viscosidade.
Já na policitemia secundária, o tratamento visa tratar a causa subjacente da condição. Isso pode incluir o tratamento de condições crônicas, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou apneia do sono, que podem levar ao aumento da produção de células vermelhas do sangue.
É importante adotar algumas medidas de autocuidado, como manter uma hidratação adequada, evitar o tabagismo, realizar atividade física regularmente e evitar longos períodos de imobilidade.
É fundamental ressaltar que o diagnóstico e tratamento da policitemia devem ser realizados por um médico hematologista ou especialista em doenças do sangue, pois cada caso é único e requer uma abordagem individualizada. O acompanhamento regular é essencial para monitorar a resposta ao tratamento e ajustar a terapia, se necessário.